Enquanto os incêndios florestais se alastravam em áreas próximas ao Hospital Hadassah Ein Kerem, suas equipes médicas estavam aumentando a disponibilidade de novas unidades para o COVID-19.
Felizmente, Hadassah Ein Kerem não teve que evacuar, embora ventos imprevisíveis mantenham os bombeiros em alerta máximo enquanto coordenam continuamente com os administradores do hospital.
Nesta, a quarta onda da pandemia de COVID-19 em Israel, o Ministério da Saúde estima que já existam até 17 mil novos casos por dia. O número de infecções em Jerusalém é menor do que em ondas anteriores, mas Hadassah está recebendo pacientes enviados por outros hospitais ao redor do país.
No tempo desta matéria, existem duas unidades gerais para o surto de COVID-19 e uma unidade de terapia intensiva para o COVID-19 (UTI) em Hadassah Ein Kerem. Os funcionários estão preparando uma segunda UTI e esperam abri-la nos próximos dias.
“Estamos preparados para lidar com todos os pacientes que cheguem”,disse a Diretora da UTI de Hadassah, a Profª Sigal Sviri, que supervisiona os esforços da luta contra o COVID-19 do hospital. A equipe está cansada”, relata,“mas estamos fazendo tudo o que podemos para dar o melhor atendimento a cada paciente”.
Atualmente, há 10 pacientes, com idades entre 29 e 86 anos, na UTI do COVID-19. A maioria desses pacientes são ventilados. O mais novo está em estado crítico. Ele não foi vacinado.
O Prof. Alon Hershko, que está gerenciando uma das unidades de COVID-19, além de seu trabalho regular chefiando um Departamento de Medicina Interna, informa que todas as unidades de medicina interna estão cheias. “Muitos dos internados na medicina interna”, diz ele, “não cuidaram de sua saúde nos últimos 18 meses, com um grande número de pessoas não buscando tratamento até agora”.
Como fizeram ao longo da pandemia, os médicos de Hadassah estão pedindo aos israelenses que não evitem o tratamento médico por medo da infecção pelo COVID-19. A Prof. Sviri mais uma vez convoca a todos a se vacinarem.
Em 15 de agosto, Hadassah começou a fornecer uma terceira dose da vacina, uma vacina de reforço, para indivíduos com 50 anos ou mais e para sua equipe com mais de 30 anos.
