A Dra. Shani Paluch-Shimon ajuda a moldar os padrões globais para os tratamentos de câncer de mama. Ela acredita que o indivíduo é essencial para a tomada de decisões e se sente fortalecida toda vez que ajuda um paciente a navegar em sua jornada pessoal de câncer.
A Dra. Paluch-Shimon foi atraída para a Oncologia porque ela lhe dá a oportunidade de ter conexões significativas e contínuas com seus pacientes. Embora ela assuma que a morte de sua mãe por câncer de mama aos 58 anos pode ter tido um impacto subliminar em sua decisão de se especializar no tratamento de mulheres jovens, acompanhar pacientes em suas jornadas de câncer combina com a extrovertida médica australiana e mãe de três filhos. Sua expertise é inquestionável. Além de seu papel como Diretora do Programa de Oncologia de Mama na Organização Médica Hadassah, ela é a primeira médica israelense a atuar como Editora das Diretrizes de Câncer de Mama para o Comitê de Prática Clínica da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), a mais importante autoridade sobre o câncer fora dos EUA. Milhões de mulheres têm seus protocolos de câncer determinados por essas diretrizes.
Uma em cada 40 mulheres judias ashkenaziot, em contraste com uma em cada 250 a 300 mulheres na população em geral, são portadoras de mutações BRCA1 ou BRCA2 relacionadas ao câncer de mama e ovário, bem como outros tipos de câncer. A Dra. Paluch-Shimon fornece orientação especializada para testar mutações para decidir sobre o tratamento para mulheres que as têm e para orientar as mulheres sobre medidas de redução de risco. “Preciso conhecer bem minhas pacientes para discutir opções de decisão. Uma mulher pós-parto pode fazer escolhas diferentes de uma jovem solteira”. Ela recomenda que todas as judias ashkenaziot considerem o teste de BRCA e que todas as mulheres com histórico familiar de câncer de mama, ovário ou pâncreas ou histórico pessoal de câncer de mama procurem aconselhamento genético para avaliar se precisam de testes, independentemente da origem étnica. Se for positivo, os pacientes precisam estar em programas especiais de triagem que incluem ressonância magnética de mama. Elas também precisam considerar medidas de redução de risco como a remoção dos ovários para diminuirir o risco de câncer de ovário.
Uma outra área de interesse para a Dra. Paluch-Shimon é o câncer de mama em mulheres jovens, que representam 6 a 7 por cento de todos os novos diagnósticos anuais de câncer de mama. Por reconhecer que mulheres jovens com câncer de mama têm necessidades especiais, a Dra. Paluch-Shimon instituiu um sistema de navegação de pacientes para ajudar mulheres jovens no labirinto de exames, consultas e tratamentos de câncer de mama. O Hadassah é pioneiro em incluir tanbém um psicólogo dedicado como parte do tratamento. “Questões de imagem corporal, sexualidade e fertilidade costumavam ser consideradas periféricas, mas não são. Estamos empenhadas em garantir a melhor qualidade de vida. Para preservar a fertilidade, podemos congelar óvulos, embriões ou mesmo fragmentos de tecido de ovario que possam produzir novos óvulos quando o tratamento for concluído.”