A Federal Drug Administration (FDA) aprovou o início de uma primeira fase de experimentos com uma terapia baseada em células da placenta para mitigar a síndrome da radiação aguda (SRA) e melhorar a regeneração da medula óssea após o transplante. O produto, PLX-R18, foi desenvolvido pela Pluristem Therapeutics com base em estudos do Prof. Raphael Gorodetsky, chefe dos Laboratórios de Biotecnologia e Radiobiologia do Sharett Institute of Oncology.

 

SRA (também conhecida como toxicidade de radiação ou mal estar de radiação) é uma doença aguda e letal causada pela irradiação do corpo inteiro (ou da maior parte do corpo) por uma alta dose de penetração de radiação em um período de tempo muito curto. A síndrome afeta a capacidade do corpo de formar células de sangue novas (regeneração hematopoiética).

 

Prof. Gorodetsky e seus colegas ajudaram a Pluristem a identificar a potência do novo produto celular, conduzindo um extensivo estudo pré-clínico no Hadassah. As descobertas pré-clínicas com as células PLX-R18 (também conhecidas como PLX-RAD) foram publicados inicialmente no PLOS-ONE (http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0066549) pelo Prof. Raphael Gorodetsky e a equipe de desenvolvimento, e foram verificadas pelo National Institutes of Health (NIH) e outros centros proeminentes nos Estados Unidos. O mecanismo de ação dos novos produtos celulares foi explorado também em colaboração com o Charité Univeristy Medical Center em Berlim, onde os pesquisadores revelaram que as células PLX-R18 secretam uma ampla variedade de proteínas específicas que poderiam ativar o ressurgimento dos necessários descendentes de células tronco (células progenitoras) que possam se diferenciar para formar um ou mais tipos de células e suportar a regeneração de todas as linhagens de células do sangue.

 

Os estudos pré-clínicos pavimentaram o caminho para a aplicação do PLX-R18 como um novo tratamento para pacientes de câncer que sofram de complicações depois de altas doses de radiação e quimioterapia. “A terapia baseada no PLX-R18,” diz o Prof. Gorodetsky, “pode representar uma quebra de paradigma e salvar vidas no tratamento da síndrome de radiação aguda, que até aqui tinha tratamentos alternativos muito limitados. Podemos antever que esta terapia celular poderá servir também como um tratamento fácil e seguro para uma série de severas desordens hematopoiéticas.

 

 

Para um artigo anterior sobre o Prof. Gorodetsky e seu trabalho e tratamento utilizando células PLX-R18 para salvar a vida de uma jovem no Hadassah veja http://hadassahinternational.org/placental-stem-cells-prove-successful-in-bringing-little-girl-to-recovery-at-hadassah/

Para um artigo sobre sua pesquisa inicial veja http://hadassahinternational.org/placental-cells-found-to-have-potential-to-mitigate-acute-radiation-syndrome-2/

Para ver o trabalho que o Hadassah realizou nos últimos anos utilizando Terapia baseada emn Células da Placenta veja http://hadassahinternational.org/category/research/placental-stromal-cells/