“Por que um menino de 8 anos acompanhou uma paciente à clínica cardíaca?” perguntou a Dra. Donna Zfat-Zwas, Diretora do Centro de Bem Estar Cardiovascular Feminino Linda Joy Pollin do Hadassah.
A paciente explicou que não tinha permissão para ver um médico sem um parente do sexo masculino que a acompanhasse, e seu filho estava disponível. Essa exigência de ter uma escolta contribui para a falta global de assertividade por parte das mulheres árabes, explica a Dra. Zfat-Zwas. Quando essas mulheres fazem perguntas, diz ela, os médicos são muitas vezes paternalistas e não respondem.
Em cooperação com o Município de Jerusalém, a Dra. Zfat-Zwas e sua equipe desenvolveram um curso de duas sessões para ajudar as mulheres a maximizar suas consultas. Durante essas sessões, as mulheres aprendem a se preparar para as consultas médicas com antecedência, preparando por exemplo, seus prontuários. Elas também aprendem como, ao se reunir com seus médicos, assumir o controle e ter suas perguntas respondidas.
Um programa semelhante do Pollin Center mostrou-se bem sucedido com mulheres judias ultraortodoxas, que reportaram uma melhor relação com seus médicos.