Anar Ottolenghi, um doutorando em imunologia de 34 anos de idade, foi um dos primeiros israelenses a receber a vacina no domingo pela manhã no Hospital Hadassah Ein Kerem como parte da Fase I do ensaio clinico da vacina para o coronavirus fabricada em Israel.
“Sinto-me bem, empolgado,” disse Ottolenghi. “Eu quero encorajar a maior quantidade de pessoas possíveis a se juntarem ao experimento e ajudar ao publico em geral.”
A vacina israelense, conhecida como “Brilife”, foi desenvolvida pelo Instituto Israel para Pesquisa Biológica (IIPB), e o domingo marcou o lançamento da sua Fase I de ensaio clínico, na qual participarão 80 voluntários saudáveis, de entre 18 e 55 anos de idade, 40 deles no Hadassah e 40 no Centro Médico Sheba em Tel Hashomer. Cada voluntário receberá uma injeção, com alguns recebendo a vacina e outros recebendo um placebo.
Os voluntários serão monitorados durante o decorrer de três semanas para checar a segurança da vacina. Os pesquisadores vão também examinar quais voluntários desenvolvem anticorpos para o coronavirus. Se a Fase I tem resultados bem sucedidos, a Fase II provavelmente se inicie em dezembro com 960 voluntários saudáveis em centros médicos de todo o país. A Fase II continuará a monitorar a segurança da vacina e calibrar a efetividade assim como apontará as doses apropriadas. Se as duas primeiras fases são bem sucedidas, a Fase III de ensaios com 30.000 voluntários começará em abril ou maio.
O Prof. Shmuel Shapira, chefe do IIPB e anteriormente vice-diretor geral do Hadassah Ein Kerem, apontou, “o IIPB tem desenvolvido muitas vacinas”. Ele continuou, “seis anos antes desta crise, nos já tínhamos começado a nos preparar para um evento assim.”
O Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu comentou, “O verdadeiro sucesso da crise do coronavirus está no desenvolvimento de vacinas. Com a ajuda de De’s, nos teremos uma vacina feita aqui em Israel.”
Leia a história completa no The Jerusalem Post
Atualizações:
O Hadassah Ein Kerem acabou de informar que outros dois israelenses foram vacinados no Hospital na Segunda-feira. Novembro 02, 2020: O jerosomilitano Effi, de 26 anos de idade, um cientista de computação, originalmente da Inglaterra e Eli Ein-Dor, de 50 anos, um programador na Autoridade Israelense de Portos.
“Eu não sou nem médico nem enfermeiro, assim que aos meus olhos, a melhor forma de contribuir é participando no teste”, disse Effi.
Domingo, 08 de novembro, 2020 Atualização:
Quatro mulheres recebem a vacina Brilife para o COVID enquanto os testes do Hadassah continuam