Os cinco pacientes severamente doentes de COVID-19 no Hospital Hadassah Ein Kerem que receberam o tratamento experimental desenvolvido por um médico de Hadassah tem se recuperado e seus resultados foram negativos para o coronavirus.
Os cinco indivíduos que participaram do primeiro ensaio clinico no mundo para tratar pacientes com COVID-19 com células retiradas de doadores sadios vivos, foram dados de alta, em media, cinco ou seis dias após receber Allocetra. A droga, baseada na pesquisa do Prof. Dror Mevorach, chefe do Departamento B de Medicina Interna do Hadassah e uma das unidades do Hadassah para o surto de COVID-19, foi desenvolvida em colaboração com Enlivex, uma companhia israelense de biotecnologia.
O Allocetra foi originalmente criado para tratar uma ampla gama de pacientes que tem sistemas imunológicos hiperativos, resultante da secreção aumentada das proteínas chamadas citocinas, que provoca uma “tormenta citocina”. Já foi administrada com sucesso a 10 pacientes com septicemia. Como é explicado no website da companhia, “Allocetra” é uma imunoterapia inovadora que está sendo desenvolvida para rebalançar a hiperatividade do sistema imunológico que é uma ameaça para a vida, usando os próprios mecanismos de regulação natural do sistema imunológico. Através da captura inteligente de macrófagos e células dendríticas, o Allocetra “é desenhado para evitar tormentas citocinas e restaurar um equilíbrio imunológico seguro sem suprimir o sistema imunológico.”
O ensaio clínico com pacientes de COVID-19 está sendo liderado pelo Prof. Vernon van Herdeen, chefe da Unidade de Cuidado Intensivo Geral do Hadassah.
Para informações mais aprofundadas sobre o Allocetra veja o assunto na edição de 06 de fevereiro de 2020 do The Jerusalem Post.
Crédito da foto: Bruno Lavi