Graças ao programa colaborativo de BioDesign da Organização Médica Hadassah e da Universidade Hebraica, foi desenvolvido um protótipo que alerta à equipe da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) sobre a necessidade de intervenção imediata para prevenir deterioro maior em pacientes com lesão cerebral em coma.
O BioDesign conecta estudantes graduados de bioengenharia e negócios da Universidade Hebraica com clínicos do Hospital Hadassah para aumentar a conscientização sobre necessidades médicas com um olho dirigido a criar inovações que venham ao encontro delas. Num desses encontros, o Prof. José Cohen, diretor da Unidade de Neurocirurgia Endovascular do Hadassah, compartilhou com os estudantes o quão difícil era monitorar continuamente pacientes comatosos, um aspecto crucial do seu cuidado. O dispositivo que resultou deste encontro é um par de óculos, equipados com uma lente de câmera e uma luz que, quando posicionados sobre os olhos fechados do paciente, podem monitorar continuamente, medir e gravar a reação de suas pupilas à luz. Um aperto das pupilas em reação à luz indica que o tronco cerebral, a parte mais básica do cérebro, está ainda ativo. Se não há reação, isso significa que a condição do paciente esta se deteriorando e que medicação ou cirurgia são necessárias para deter possíveis danos mais profundos no cérebro. O dispositivo imediatamente alertará à equipe do CTI sobre quaisquer descobertas anormais.
Tipicamente, o pessoal de enfermagem do CTI realiza este trabalho intensivo, de avaliação pupilar consumidor de tempo aproximadamente uma vez a cada hora. Elas examinam manualmente as pupilas levantando as pálpebras e iluminando os olhos com uma lanterna. Ai elas medem a resposta da pupila com uma régua e tabelam os resultados.
A viabilidade da nova tecnologia já foi demonstrada num ensaio clinico com 40 voluntários no Hadassah.
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